Classe, masculinidade e idiomas durante o trabalho migratório temporário de Santiago del Estero (Argentina)

  • Héctor Andreani
Palavras-chave: língua Qhíchua, masculinidade, classe, picardia, processo vivo

Resumo

Trabalhadores rurais migrantes temporários (TRME) comumente chamados “andorinha”, viajam principalmente para os pampas úmidos ao (detasselling) de milho deflorada, mas também em outros tipos de trabalho (mirtilos, batatas, cebolas, azeitonas, remover galhos, o desenraizamento, etc.) em outras regiões da Argentina. Milho, batata e obraje são considerados os três trabalhos mais difíceis de todos, dos cuais vamos investigar na defloramento de milho. Este trabalho pretende explorar, por outros meios, a língua quíchua. Nós descrevemos o processo vivido de sensações corporais e sofrimento emocional e dor tem proximidade vivido pelo etnógrafo (janeiro-fevereiro de 2013) surgiu em um trabalho rural migrante temporários (TRME). Reflexividade sobre esses sentimentos- de acordo com a perspectiva metodológica da Favret Saada- permitido o acesso a um universo com este tipo de trabalho migrante e no processo de socialização masculina. Dentro desse universo migrante se aparecem aspectos que nos estudos sociolinguísticos não teriam relação com a “utilização das línguas”. Este trabalho combina aspectos da masculinidade, do idioma Quichua, exploração do trabalho e da prática discursiva-afetiva eu chamo como picardía, mas todos são inerentemente configurados a partir da dimensão de classe, um aspecto que será desenvolvido na descrição do processo vivo. 

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Como Citar
Andreani, H. (1). Classe, masculinidade e idiomas durante o trabalho migratório temporário de Santiago del Estero (Argentina). Signo Y seña, (29), 103-129. https://doi.org/10.34096/sys.n29.2808
Seção
Dossier. Hablantes bi/plurilingües y prácticas educativas: Perspectivas etnográficas e interaccionistas"