Práticas de circulação coercitiva de crianças na Argentina. Tramas institucionais, hierarquias sociais e direitos

  • Carla Villalta Programa de Antropología Política y Jurídica, Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires. CONICET. Buenos Aires
  • Soledad Gesteira Programa de Antropología Política y Jurídica, Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires. CONICET. Buenos Aires
Palavras-chave: Apropriação de crianças, Redes de poder, Ativismo, Identidade, Direitos

Resumo

Este artigo analisa as tramas sociais e institucionais em que foram estabelecidas as “práticas de circulação coercitiva de crianças” e os sentidos que as cercam atualmente. A partir da reconstrução de um caso ocorrido na Patagônia argentina em 1976, mas conhecido apenas em 2015, interessa-nos problematizar os mecanismos que possibilitaram as práticas de transferência forçada de crianças e sua ocultação ao longo do tempo. Neste processo, analisamos a construção de uma grade particular de inteligibilidade baseada no direito à identidade, bem como nos novos significados atribuídos às crianças. Essa grade, que permitiu que uma suspeita se tornasse primeiro uma denúncia pública e, em seguida, um caso judicial, foi construída a partir de um repertório categorial, institucional e ativista de direitos humanos na Argentina que conferiu sentidos locais específicos para os direitos das crianças

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Biografia do Autor

Carla Villalta, Programa de Antropología Política y Jurídica, Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires. CONICET. Buenos Aires
Carla Villalta es doctora en Antropología Social por la Universidad de Buenos Aires (2006) y licenciada en Ciencias Antropológicas (1999) por la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires. Investigadora Independiente en el Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET).
Soledad Gesteira, Programa de Antropología Política y Jurídica, Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires. CONICET. Buenos Aires
Soledad Gesteira es doctora en Antropología Social por la Universidad de Buenos Aires (2016), Magíster en Antropología Social (2014) y profesora en Ciencias Antropológicas (2007) por la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires. Investigadora Asistente del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET).
Publicado
2019-12-13
Como Citar
Villalta, C., & Gesteira, S. (2019). Práticas de circulação coercitiva de crianças na Argentina. Tramas institucionais, hierarquias sociais e direitos. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 40(2). https://doi.org/10.34096/runa.v40i2.6277