O circuito de bailes, o Funk Proibido e a comunidade imaginada: balbucios e desafios da representação na música das favelas

  • Ary Pimentel Universidade Federal do Rio de Janeiro
Palavras-chave: Funk Proibido, Circuito, Baile, Comunidade imaginada, Festa funk

Resumo

Tendo como objeto de estudo coletâneas de músicas difundidas em CDs gravados nos bailes funk promovidos em favelas do Rio de Janeiro entre 2000 e 2010, abordamos neste trabalho a constituição de um circuito musical na periferia carioca em função de fatores que interferiram na forma como se constituiriam os discursos veiculados através das letras do subgênero do Funk Carioca que se chamou “Proibidão”. A pesquisa aborda o caso específico das músicas apresentadas ao vivo em festas de rua e difundidas através de CDs vendidos no mercado informal. O método escolhido para tentar compreender o funcionamento das favelas como “comunidades de sentimentos” foi o de pensar a produção e a escuta de um subgênero musical que expressa um processo de microlocalização identitária, deslocando o olhar para zonas onde emergem novas experiências intersubjetivas e se negociam valores culturais, estratégias de representação e marcas de pertencimento a pequenas coletividades.

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Biografia do Autor

Ary Pimentel, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Doctor en Literatura Comparada por la Universidade Federal de Rio de Janeiro. Profesor Adjunto. Facultad de Letras. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Investigador del Programa de Pós-graduação en Letras Neolatinas. Rio de Janeiro, Brasil.

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Publicado
2017-08-17
Como Citar
Pimentel, A. (2017). O circuito de bailes, o Funk Proibido e a comunidade imaginada: balbucios e desafios da representação na música das favelas. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 38(1), 93-109. https://doi.org/10.34096/runa.v38i1.2632
Seção
Espaço aberto - Artigos originais