The “Baile Funk” circuit, the “Forbidden Funk”, and the imagined community: challenges in the songs of the slums

  • Ary Pimentel Universidade Federal de Rio de Janeiro
Keywords: Forbidden Funk, Baile Circuit, Baile Funk, Imagined Community, Carioca Funk Parties

Abstract

The subject of this paper lies on a song compilation recorded between the years of 2000 and 2010 at bailes funk of the Rio de Janeiro’s favelas, and disseminated via homemade CD-Rs, through which we address the constitution of a musical scene at Rio de Janeiro’s periphery. It occurs due to factors which intervened at the form on how were framed the speeches propagated through the lyrics of the musical subgenre named Proibidão. This research broaches the specific case of live-presented street party songs, sold at the informal market slums’ stands CDs. The chosen method to comprehend the slums operation as “emotional communities” was reflecting upon the production and the hearing within the musical subgenre. A subgenre which express a micro-location identitary process, glance shifting our attention to zones where new intersubjective experiences emerge, where cultural values, representation strategies, and the marks of a small collectivity belongingness are all negotiated.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Ary Pimentel, Universidade Federal de Rio de Janeiro
Doctor en Literatura Comparada por la Universidade Federal de Rio de Janeiro. Profesor Adjunto. Facultad de Letras. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Investigador del Programa de Pós-graduação en Letras Neolatinas. Rio de Janeiro, Brasil.

References

ANDERSON, Benedict. 2008. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras.

APPADURAI, Arjun. 2001. La modernidad desbordada: dimensiones culturales de la globalización. Montevideo/Buenos Aires: Ediciones Trilce/Fondo de Cultura Económica.

ARRUDA, Angela, RODRIGUEZ, Andréa y FERREIRA, Rhaniele Sodré. 2011. “Representações sociais e território nas letras de funk proibido de facção”. Psicologia em Revista, 17 (3): 414-432.

BATISTA, Carlos Bruce Sirimarco. 2010. Da criminalização do funk à militarização do espaço da pobreza. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Candido Mendes, Pós-graduação em Criminologia, Direito e Processo Penal.

BHABHA, Homi. “Diseminación: Tiempo, narrativa y los márgenes de la nación moderna”. En: H. Bhabha (Comp.). 2010. Nación y narración: entre la ilusión de una identidad y las diferencias culturales. Buenos Aires: Siglo Veintiuno. pp. 385-423.

BOURDIEU, Pierre. 1999. A economia das trocas simbólicas. 5ª ed. São Paulo: Perspectiva.

CERTEAU, Michel de. 2003. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. 9ª ed. Petrópolis: Vozes.

CUNHA, Olívia M. Gomes da. 1997. “Conversando com Ice-T: violência e criminalização no funk”. En: M. Herschmann. Abalando os anos 90: funk e hip-hop: globalização, violência e estilo cultural. Rio de Janeiro: Rocco. pp. 86-111.

DAMATTA, Roberto. 1986. Explorações: ensaios de sociologia interpretativa. Rio de Janeiro: Rocco.

FREIRE FILHO, João y HERSCHMANN, Micael. 2003. “Funk carioca: entre a condenação e a aclamação da mídia”. ECO-PÓS, 6 (2): 60-72.

GIARD, Luce. 2003. “História de uma pesquisa. Apresentação”. In: M. de Certeau. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. 9ª ed. Petrópolis: Vozes. pp. 9-32.

GUEDES, Maurício da Silva. 2007. “A música que toca é nós que manda”: um estudo sobre o “proibidão”. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

HERSCHMANN, Micael. 2000. O funk e o hip-hop invadem a cena. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

LAIGNIER, Pablo Cezar. 2013. Do funk fluminense ao funk nacional: o grito comunicacional de favelas e subúrbios do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado, Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro - ECO/UFRJ.

LOPES, Adriana Carvalho. 2011. Funk-se quem quiser: no batidão negro da cidade carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, FAPERJ.

LUDMER, Josefina. 2012. “Lo que viene después”. Seminario-encuentro “Literatura y después. Reflexiones sobre el futuro de la literatura después del libro”. Programa de UNIA Arte y Pensamiento, Universidad Internacional de Andalucía. Sevilla.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. 1998. Festa no pedaço: cultura e lazer na cidade. 2ª ed. São Paulo: Hucitec.

MAINGUENEAU, Dominique. 2001. O contexto da obra literária. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. 2001. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

MATTOS, Carla dos Santos. 2006. No ritmo neurótico: cultura funk e performances ‘proibidas’ em contexto de violência no Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ.

MORRO AGUDO, Dudu de. 2010. Enraizados, os híbridos glocais. Rio de Janeiro: Aeroplano.

NORA, Pierre. 1993. “Entre memória e história: a problemática dos lugares”. Projeto História, 10: 7-28.

PEREIRA, Eduardo Baker Valls. 2013. Ensaio por uma criminologia perspectivista. Dissertação de Mestrado em Direito, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

RUSSANO, Rodrigo. 2006. “Bota o fuzil pra cantar!”: o funk proibido no Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado em Música, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio), Centro de Letras e Artes.

SÁ, Simone Pereira de y MIRANDA, Gabriela. 2011. Aspectos da economia musical popular no Brasil: o circuito do funk carioca. In: M. Herschmann (Ed.). Nas bordas e fora do mainstream musical: novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores. pp. 289-309.

VALENZUELA ARCE, José Manuel. 1999. Vida de barro duro: cultura popular juvenil e grafite. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

VIANNA, Hermano. 1987. O baile funk carioca: festas e estilos de vida metropolitanos. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Museu Nacional.

VIANNA, Hermano. 1990. “Funk e cultura popular carioca”. Estudos Históricos, 3 (6): 244-253.

VIEIRA, Thiago Braga. 2012. Proibidão de boca em boca: o funk proibido, violência armada organizada no Rio de Janeiro e imaginário social. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia.

YÚDICE, George. 2004. A funkificação do Rio. En: G. Yúdice. A conveniência cultural: usos da cultura na época global. Belo Horizonte: Editora UFMG. pp. 157-185.

YÚDICE, George. 2007. Nuevas tecnologías, música y experiencia. Barcelona: Gedisa.

Published
2017-08-17
How to Cite
Pimentel, A. (2017). The “Baile Funk” circuit, the “Forbidden Funk”, and the imagined community: challenges in the songs of the slums. RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 38(1), 93-109. https://doi.org/10.34096/runa.v38i1.2632
Section
Espacio Abierto - Artículos Originales