A influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com o sedentarismo: reflexões sobre o caso de Belo Horizonte (MG)

Leandro Cardoso; Janaina Amorim Dias; Leise Kelli de Oliveira; Bárbara Abreu Matos; Daniela Antunes Lessa; Marconi Gomes da Silva

doi:10.34096/rtt.i25.8820

Leandro Cardoso Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Janaina Amorim Dias Metrics Mobilidade
Leise Kelli de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Bárbara Abreu Matos Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
Daniela Antunes Lessa Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
Marconi Gomes da Silva SPORTIF - Clínica do Exercício e do Esporte

DOI: https://doi.org/10.34096/rtt.i25.8820

Palavras-chave: mobilidade urbana, mobilidade ativa, sedentarismo

Resumo

Neste artigo é analisada a influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e nos níveis de sedentarismo em Belo Horizonte. Para tanto, a regressão logística binária foi utilizada na identificação das variáveis que influenciam a escolha entre os modos ativos e o automóvel. Os resultados indicam a maior probabilidade de pessoas com maiores IMC optarem pelo automóvel. Para os respondentes, a topografia e a distância são variáveis que influenciam nessa escolha. Ainda, a chance de utilização do transporte ativo diminui à medida que a renda aumenta e os níveis de sedentarismo são menores naqueles que utilizam esse modo. Por fim, neste estudo é sugerido que o ambiente urbano influencia a escolha pelo transporte ativo que, consequentemente, influencia os índices de sedentarismo. Essa compreensão é um importante instrumento para o planejamento e gestão da mobilidade, à luz da configuração e desenho do espaço urbano e da saúde pública.

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Biografia do Autor

Janaina Amorim Dias, Metrics Mobilidade

Graduada em Arquitetura e Urbanismo (2006) pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Pós Graduação no curso intensivo Rehacer Paisajes, pela Universidade Politécnica da Catalunya (UPC), Barcelona (2013) e mestre em Engenharia de Transporte pela UFMG. Tem experiência em projetos viários urbanos, atuou como estagiária no órgão de trânsito de Belo Horizonte - BHTRANS, na Gerência de Projetos (2005 e 2006). Entre 2007 e 2017, atuou na Empresa Tectran (Técnicos em Transporte e Trânsito), exercendo as atividades de Analista, Coordenadora e Gerente de Projetos Urbanos, em desenvolvimento de soluções de engenharia e urbanismo nas áreas de projetos viários e desenvolvimento urbano, entre outras áreas correlatas. Foi professora no CEFET-MG nos cursos Técnicos de Estradas e Transporte e Trânsito em 2009 e 2010.

Leise Kelli de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Associada do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geotecnia e Transportes da UFMG. Tem experiência nas áreas de planejamento de transportes e modelagem matemática.

Bárbara Abreu Matos , Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Mestra em Transportes pela Universidade Federal de Minas Gerais e Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Assistente do Departamento de Engenharia Urbana da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Tem experiência profissional e acadêmica em Engenharia de Transportes, atuando principalmente nos seguintes temas: Planejamento e Operação de Sistemas de Transporte, Mobilidade Urbana Sustentável, Organização do Espaço e Geografia dos Transportes.

Daniela Antunes Lessa , Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Adjunta do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Geotecnia e Transportes da UFMG. Tem experiência profissional e acadêmica em Engenharia de Transportes, atuando especialmente na área de Planejamento de Transportes, nas linhas de pesquisa Mobilidade/Acessibilidade espacial da população, Organização do Espaço e Geografia dos Transportes, incluindo a utilização de métodos quantitativos aplicados à análise espacial.

Marconi Gomes da Silva , SPORTIF - Clínica do Exercício e do Esporte

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Residência de Clínica Médica na Santa Casa de Belo Horizonte e Cardiologia e Ecocardiografia no Hospital Felício Rocho. Diretor Clínico da SPORTIF - Clínica do Exercício e do Esporte. Ecocardiografista da Clínica Baeta Vianna e Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Atual Diretor da Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte (SMEXE) e da Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC). Membro Diretor do Departamento de Ergometria, Exercício, Cardiologia Nuclear e Reabilitação Cardiovascular - DERC - da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).