Os constrangimentos da mobilidade na metrópole de São Paulo

  • Ricardo Barbosa da Silva

Resumo

A mobilidade cotidiana das pessoas na metrópole de São Paulo vincula-se cada vez mais pela perda de tempo no trânsito, aos imensos congestionamentos e aos transportes coletivos ineficientes e superlotados. Este artigo visa compreender os resultados mais atuais da mobilidade no cotidiano na metrópole de São Paulo, no que se refere aos deslocamentos e percepções dos usuários dos transportes motorizados (coletivos e individuais). Para tanto, este artigo baseia-se em uma metodologia multiestratégica, que visa integrar os enfoques quantitativos e qualitativos. No enfoque quantitativo, buscou-se enfocar a Pesquisa Origem-Destino do Metrô de São Paulo nos anos de 1997 a 2012 e os relatórios de Volumes e Velocidades da Cia. de Engenharia e Trafego (CET) de São Paulo dos anos de 1994 a 2012. Já para a pesquisa qualitativa, o trabalho valeu-se de uma metodologia que enfocou dois grupos em especial: de um lado, entrevistou 25 usuários dos transportes coletivos (ônibus, trem e metrô) e 25 usuários dos transportes individuais (motoristas de automóveis e motociclistas). Constata-se o aumento do tempo perdido nos deslocamentos cotidianos, relacionado com o aumento da lentidão e diminuição da velocidade média, que ajuda a revelar a mobilidade como constrangimentos na metrópole de São Paulo. 

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Publicado
2019-04-01
Como Citar
Barbosa da Silva, R. (2019). Os constrangimentos da mobilidade na metrópole de São Paulo. Revista Transporte Y Territorio, (20), 165-189. https://doi.org/10.34096/rtt.i20.6388