Mortos ilustres... ou nem tanto?
Reflexões sobre o diálogo com arquivos inconvenientes, práticas banidas e atitudes questionáveis em relação aos nossos ancestrais disciplinares
Resumo
Neste trabalho, eu reflito sobre como a Antropologia vem dialogando com seu passado ao longo do tempo e como os discursos institucionais têm gerado modelos que impactam a pesquisa atual. A revisão dos artigos de Runa relacionados à História da Antropologia permite uma abordagem da conformação desse campo de estudos e das formas de se referir –ou não– às figuras do passado nas diferentes etapas. A isto, acrescento minha própria experiência de pesquisa sobre Juan Bautista Ambrosetti, para propor que a identificação de dados sobre práticas e discursos –hoje inadmissíveis– compartilhados por sujeitos considerados pilares da nossa história, possa produzir desconforto quando confrontados com construções de modelos herdadas, embora também constituam possibilidade de reflexão e modificação das práticas atuais.Downloads
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