Marcelo Bórmida visto a través das suas publicações na revista Runa
Resumo
Fundada em 1948 e pelo menos até a década de 1980, Runa foi uma expressão dos diretores do Museu Etnográfico. Portanto, suas discussões giravam em torno ao difusionismo, o americanismo e posteriormente a fenomenologia. Embora essas teorias não tenham sido as únicas questoes abordadas nessa revista, acredito que elas apresentem um eixo central durante as três primeiras décadas de sua circulação. Neste artigo pretendo desenvolver, com base no trabalho de José Imbelloni, Marcelo Bórmida e seusdiscipulos, este derroteiro. Runa desenvolveu na época uma antinomia que poderíamos chamar de “diversidadeautoritária”: é claro que apenas o que o diretor da revista queria ser publicado foi publicado. Mas essaposiçãoarbitráriatambémfezcom que a revista tivesseumalinha clara. Se alguémquisesse saber qual era a visão da americanística a partir do difusionismo, poderia se referir à referida revista. O mesmo depois em relação à fenomenologia. Como equilibrar uma linha editorial que tenha personalidade, mas ao mesmo tempo seja democrático, participativo e de acordocom os níveis atuais de demanda acadêmica e científica, é provavelmente um dos desafios futuros para revistas como Runa.Downloads
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