Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?

  • Latícia Lindenberg Lemos
  • Marina Kohler Harkot
  • Paula Freire Santoro
  • Isis Bernardo Ramos
Palabras clave: mobilidade urbana, bicicleta, gênero, Sâo Paulo

Resumen

Os poucos dados gerais existentes sobre o uso da bicicleta na Região Metropolitana de São Paulo indicam uma baixa representatividade feminina. No entanto, levantamentos realizados pela Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo demonstraram um aumento considerável na quantidade de mulheres usando bicicleta como meio de transporte nos locais onde foi implantada infraestrutura para bicicletas. Apesar de isso indicar que a oferta de infraestrutura é relevante para mulheres adotarem bicicleta como meio de transporte, o aumento não foi uniforme no território, ocorrendo em maior grau em vias de ligação entre bairros centrais e mais periféricos. Tendo como contexto a implantação de infraestrutura para bicicleta em São Paulo, em contraposição ao privilegio histórico dado os modos motorizados individuais, pretende-se apresentar e analisar os dados quantitativos disponíveis sobre o padrão de mobilidade urbana em São Paulo, tendo como base a pesquisa Origem-Destino do Metrô. Com foco sobre o uso da bicicleta comparativamente a outros modos, e com diferenciação por gênero e renda, objetiva-se debater aspectos da mobilidade com bicicleta em São Paulo, particularmente a feminina, e contribuir para transpor a correlação simplista entre oferta de infraestrutura e aumento do uso da bicicleta por mulheres, além de levantar hipóteses de fatores possivelmente considerados pelas mulheres para adotar a bicicleta como meio de transporte na cidade de São Paulo. 

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Cómo citar
Lindenberg Lemos, L., Kohler Harkot, M., Freire Santoro, P., & Bernardo Ramos, I. (1). Mulheres, por que não pedalam? Por que há menos mulheres do que homens usando bicicleta em São Paulo, Brasil?. Revista Transporte Y Territorio, (16), 68-92. https://doi.org/10.34096/rtt.i16.3603