A variação entre o pretérito perfeito simples e o pretérito perfeito composto no espanhol argentino

  • Denísia Kênia Feliciano Duarte
  • Márluce Coan
  • Valdecy de Oliveira Pontes
Palavras-chave: pretérito perfeito, variação linguística, jornais argentinos

Resumo

Neste artigo, tratamos da variação linguística entre o Pretérito Perfeito Simples (PPS) e o Pretérito Perfeito Composto (PPC), na codificação do passado em relação ao momento de fala. Deram suporte a nossa pesquisa a teoria da variação e mudança (Labov 1972, 1994, 2001) e as pesquisas de Donni de Mirande (1992), López (1994), Gutiérrez Araus (1997), Fontanella de Weinberg (2004), Aleza Izquierdo e Enguita Utrilla (2010) e Jara Yunpaki (2013), sobre os usos e valores desses tempos verbais. Nossos dados provêm de jornais regionais da Argentina do período compreendido entre os dias 29 de maio de 2015 e 2 de junho de 2015, selecionados a partir da proposta de divisão dialetal do espanhol argentino de Fontanella de Weinberg (2004). Obtivemos 259 dados, sendo que 241 (93,1%) são do PPS e 18 são do PPC (6,9%). Constatamos que os marcadores temporais pré-hodiernos e os verbos dinâmicos condicionam a forma simples, enquanto os verbos estáticos e os marcadores hodiernos condicionam a forma composta. Em relação aos modalizadores, os de certeza condicionam o PPS e os de incerteza, o PPC. 

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Como Citar
Feliciano Duarte, D. K., Coan, M., & Pontes, V. de O. (1). A variação entre o pretérito perfeito simples e o pretérito perfeito composto no espanhol argentino. Signo Y seña, (30), 91-107. https://doi.org/10.34096/sys.n30.3039
Seção
Artículos