A recepção de textos neoplatônicos na civilização islâmica da idade média
Resumen
A recepção de Platão no mundo islâmico, e especialmente na filosofia (falsafa), se deu principalmente através dos ensinamentos das escolas da antiguidade tardia, calcados em escritos de Platão – embora sem acesso à maior parte das obras originais – e em obras de Aristóteles, bem como de comentadores peripatéticos e neoplatonistas. Em 2005 Cristina D’Ancona apontou uma “estreita relação entre o surgimento da falsafa e o modo como a filosofia foi concebida nas escolas neoplatônicas no fim da antiguidade”. Os filósofos do Islã clássico costumeiramente enxergaram Platão sob a influência de intérpretes neoplatônicos como Plotino, Porfírio ou Proclo, embora quase sempre desconhecessem a verdadeira origem das ideias que analisavam e discutiam, e muitas vezes as atribuíssem a Aristóteles. A teoria platônica das Ideias (Formas), conhecida pelos filósofos do Islã principalmente através de interpretações neoplatônicas tardias da obra de Aristóteles, teve uma fortuna bastante especial na civilização islâmica medieval. Um caso paradigmático é aquele de Al-Fārābī, em quem, segundo ‘Abd al-Raḥmān Badawī, todas as correntes posteriores de pensamento do Islã encontram sua fonte. Al-Fārābī oscilou entre a oposição aristotélica às Ideias transcendentais e a ontologia neoplatônica, sugerindo que uma interpretação apropriada poderia eliminar as contradições aparentes.Descargas
Los autores/as que publiquen en esta revista aceptan las siguientes condiciones:
Los/as autores/as [traductores/as] conservan los derechos de autor/a y ceden a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo registrado con Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que mencionen la autoría del trabajo y a la primera publicación en esta revista.
Los/as autores/as pueden realizar otros acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (p. ej., incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre que indiquen claramente que el trabajo se publicó por primera vez en esta revista.
Se permite y recomienda a los/as autores/as a publicar su trabajo en Internet (por ejemplo en páginas institucionales o personales).
Políticas de detección de plagio
La colaboración de los y las editores/as, autores/as y evaluadores/as de esta revista y la guía de ética de los procesos editoriales se rige por los Principios de transparencia y buena práctica en publicaciones académicas del Committee on Publication Ethics (COPE) disponible aquí.
Todos los artículos enviados a esta publicación serán supervisados mediante una búsqueda online.